
Arrumar a casa, mudar os móveis de lugar, dividir o quarto.



Deixamos a rua de lado e voltamos para a casa. Agora sim, tudo faz sentido. Agora sim, tudo começa a mudar. A dimensão do privado dá conta dos desejos mais íntimos dos nossos personagens, é onde eles, enfim, são quem realmente são. E como ser quando há o estranho? Como o lar representa o seguro se agora eles o dividem com uma figura um tanto inusitada e (talvez) até mesmo perigosa?



Não só a dinâmica da casa se modifica com a chegada de Marx – Miguel e Zé têm agora de dividir o quarto, mas a própria relação dos moradores (o que não deixa de ser a dinâmica da casa) – Miguel e Zé têm agora de dividir o quarto e tudo que isso implica. Por exemplo, nunca se pode deixar um figura como essa sozinha no apartamento, afinal, quem o conhece de verdade? Quem sabe o que ele pode fazer e o que pode acontecer caso alguém o descubra ali?



Quando gravamos a cena da mudança, tivemos algumas visitas em nosso set. Uma delas foi a da Paula, responsável pelas fotos desse post e também pelo making of a seguir: